sexta-feira, 3 de julho de 2009

Bons negócios?

Esbanjador nos últimos 15 anos, o Manchester United dá mostras neste período de recesso nas atividades que a adoção da política de aquisições modestas (monetariamente nem tanto, mas midiaticamente sim), porém funcionais, começa a fincar raízes por lá.

Claudicante ainda em razão da saída de sua estrela maior, o português Cristiano Ronaldo, os Red Devils vão aos poucos reconfigurando o seu plantel para o início da pré-temporada que se avizinha. Cientes de que o espectro de seu antigo camisa sete demorará a ocultar-se, diretoria e comissão técnica colocam a mão na massa para manter a excelência no trabalho, algo inquestionável se levarmos em conta os dois últimos anos. O retorno prático de todo esse empenho, entretanto, não parece acalentar, ao menos por hora, os corações dos aficionados vermelhos. Se antes aspiravam Ribery e Aguero, jogadores do primeiro escalão, agora direcionam as suas estimativas em torno de jovens e incógnitos talentos-casos de Valencia (ex-Wigan) e do sérvio Ljalic (ex-Partizan)- e até de quem nem está em sua plenitude atlética, vide Michael Owen.

Nomes e cifras que vão de contraponto aos anúncios feitos pelo Real Madrid no último mês. O que isso significa? Ainda não sei. Talvez um repente magnânimo do sempre prepotente emblema inglês em admitir atletas escusos ou longe de sua melhor forma. Ainda que apresente ao mundo um time com notáveis lacunas e sem o mesmo brilho de antes, acho crível que o United pulule como franco pleiteador ao tri nacional e demais torneios domésticos.


Ricardo Gomes

Um comentário:

  1. Esse ano vai dar Liverpool !!!! Parabens mlk cada vez escrevendo melhor !!!

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