quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Bayern soberbo; Villareal vacilante

Confesso que, mesmo em meus devaneios mais longínquos, não imaginaria que, diante da atual inconstância, o Bayern München fosse ser tão impiedoso a ponto de aplicar um sonoro 5 a 0 frente o Sporting Lisboa, em pleno José Alvalade. Goleada competentemente construída com tentos de Ribery (dois), Luca Toni (dois) e Klose.

Não precisa nem dizer que a expressiva vantagem construída pela equipe bávara já a qualifica para a próxima etapa da Champions League, possibilitando assim, uma maior economia de suas energias para a fase mais aguda da Bundesliga-campeonato que multiplica a cada rodada os postulantes ao título.

Engraçado que após as últimas apresentações capengas na liga domésticas, com derrotas seguidas para Hertha e Köln, a equipe comandada por Klinsmann reencontrou a exuberância de seu futebol (quase que uma antítese da essência ludopédica germânica) exatamente ante um rival embalado por bons resultados no campeonato português, incluindo o triunfo por 3 a 2 contra o arquirrival Benfica no último sábado, em um dos melhores jogos da temporada naquele país.

Já na outra partida “de fundo” da rodada de ida das oitavas, Villareal e Panathinaikos (do glorioso Gilberto Silva) fizeram um jogo dentro de suas expectativas e tradições no nobre interclubes europeu. Resultado: 1 a 1. O estrago para o “submarino amarelo” poderia ter sido bem pior no El Madrigal, não tivesse o prodígio italiano Giuseppe Rossi empatado a peleja na metade da etapa complementar. Antes disso, Karagounis já havia adiantado os visitantes no placar ao anotar, com um petardo, o gol inaugural do confronto. Desta feita, me parece muito palpável a classificação do Pana, feito que seguramente seria apoteótico para o decadente futebol grego.

Ricardo Gomes

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